terça-feira, 26 de julho de 2011
A noite que valia o mundo
Uma única noite pode valer um mundo
Ou dois
Uma vida inteira pode ser intensa como todo
Ou cada instante de uma mesma noite modificando tudo
Crescendo, transformando, anoitecendo, amanhecendo
Não, sem amanhecer
Sem o amanhã que nos faça despertar
Sem sequer a leve sensação de que o dia seguinte chega
Assim que o sol entra no quarto e nos aquece o corpo
Eu quero o frio, por favor, que não amanheça
O frio que me faça tremer e pedir sua presença
Um corpo para me aquecer na madrugada de uma pós-ressaca
Um sonho que me valha a promessa de não esquecer essa data
Só um dia, um mês e um ano
De uma noite
Uma única noite que chegou a valer um mundo
O de nós dois
Duas vidas inteiras que trocariam tudo por uma noite
A passada
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Senti falta de suas letras por aqui. As noites serão eternas. E, como sempre, um belo poema.
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