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sexta-feira, 13 de abril de 2012
Deixo alegria e dor ao ir embora...
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Paralelas
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terça-feira, 10 de abril de 2012
Das artes
Sou artista , eu canto, eu danço, eu desenho...
Eu escrevo, toco um pouco de violão, sei confeitar bolos, sei tratar imagens,
eu sei sambar sabia?! eu acho que virei especialista em Kuduro ( pode apostar os irmãos de Angola me receberiam de braços abertos)
Sou artista e eu represento no dia a dia o maior papel do mundo, sou vilã e sou mocinha de uma peça que eu mesma dirijo e escrevo, todo santo dia, cena á cena.
Sou uma puta artista e quando digo puta não é no sentido pejorativo
( se é que ele existe por que puta pra mim é só a forma chula de se referir ás irmãs profissionais do sexo)
Sou artista, sou sim... mas devo admitir, das ultimas artes que aprontei a melhor foi ter deixado você fazer sua arte comigo, artista somos! ballet , jazz, bossa nova, brega e tango... no colchão.
Tudo sincronizado, tudo alinhado,tudo desenhado...me desenhou, te desenhei.
Arte sem a chatice parnasiana , arte na mais humana e desesperada arte .
Surrealismo, Modernismo , não sou Tarsila...mas como boa artista... afirmo:
- o show tem que continuar.
Eu escrevo, toco um pouco de violão, sei confeitar bolos, sei tratar imagens,
eu sei sambar sabia?! eu acho que virei especialista em Kuduro ( pode apostar os irmãos de Angola me receberiam de braços abertos)
Sou artista e eu represento no dia a dia o maior papel do mundo, sou vilã e sou mocinha de uma peça que eu mesma dirijo e escrevo, todo santo dia, cena á cena.
Sou uma puta artista e quando digo puta não é no sentido pejorativo
( se é que ele existe por que puta pra mim é só a forma chula de se referir ás irmãs profissionais do sexo)
Sou artista, sou sim... mas devo admitir, das ultimas artes que aprontei a melhor foi ter deixado você fazer sua arte comigo, artista somos! ballet , jazz, bossa nova, brega e tango... no colchão.
Tudo sincronizado, tudo alinhado,tudo desenhado...me desenhou, te desenhei.
Arte sem a chatice parnasiana , arte na mais humana e desesperada arte .
Surrealismo, Modernismo , não sou Tarsila...mas como boa artista... afirmo:
- o show tem que continuar.
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domingo, 8 de abril de 2012
Enquanto você dormia, eu filosofava...
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sexta-feira, 6 de abril de 2012
Paixão de sexta feira da Paixão
Eu hoje não acredito no amor eterno, na alma gêmea, na metade da laranja..com passar do tempo, tantas foram as desilusões, tantas frustrações de projeções minhas ( idealizações de coisas que não eram pra ser ...) não esperei sinos, votos de felicidade, flores de laranjeiras. Os homens em minha cama sempre me foram AMOR. Sim, amor pra casar e pra ter filhos, amor de quem bola um plano mirabolante de felicidade eterna. Eu nunca quis mais do que o que tinha pra dar. E, ainda assim, em silente resignação, sei que você me deixou livre,deixou eu rir alto, falar palavrão, deixou eu chorar e quando quis dizer palavras duras não me livrou disso . E eu sou daquelas, que pra quem ama dá a alma, mas você é tão de graça , nós em tudo é tão leve, eu não sinto minha alma esvaindo-se de mim e entrando em você, não... eu sinto nossas almas tão cúmplices que respeitam-se demais pra tentar invadir , adentrar um lugar que não é pra estar...ou pra ser.
Lembro de ter dito á ti enquanto me despia... tentando ser sensual:
- poxa vida! não tou conseguindo entrar na personagem , ser sensual por que o excesso da nossa intimidade mata!
E você com a cara mais de pau e mais linda do mundo disse:
- pra mim isso é um bom sinal!
E eu já sei voar, você sabe também... formou!
Meu maior medo era olhar pro lado e não ver em você a pessoa digna da minha saudade, a pessoa que alivia a tensão do dia a dia com e-mails tão bobos quanto aquela dancinha brega ( aquela lá... do Sidney Magal), medo de perder essa preciosidade de passar dias , meses, anos sem te ver e ainda sim ao te encontrar parecer que o ultimo encontro foi no dia anterior.
Mas o medo passou...
é eu já sei voar, você também...
E aí te dei um beijo,
batom vermelho é um grande problema.
"De resto...ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh euuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu te amooooooooooooooooooooooooooooooooooo! ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh eu te amo meu amor!
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh eu te amo!
O meu sangue ferve por você! "
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terça-feira, 27 de março de 2012
Indiscrição
Ela era assim, era desencanada, liberta, sorria, bebia, falava um ou outro palavrão e claro que se sentia incrivelmente segura de si.
Havia algumas coisas que ainda á tentada em levar pra casa : um cachorro sujo na rua, um cachorro ex namorado, um cachorro menino de 17 que quando ela passava na rua babava...mas nada naquela determinada fase nada á deixava mais tentada do que o cachorro príncipe da adolescência, hoje melhor amigo dos e- mails expedientes, quase que uma relação cotidiana de horário comercial...
Não havia muita cerimonia, brincavam sempre com frases , piadas , cantadas clichês e prontas,eram donos de carisma próprio ,ela como fogo na brasa,ele como magma do vulcão...mas claro, falavam mal da vida alheia, sorriam com coisas simples, ela complexa, uma relação de hiato , ele á escutava, á aconselhava, oferecia apoio, oferecia ombro e ela queria tudo.
Ele podia ter um caos em casa, um caos na empresa, um caos no coração, mas não... ele não transportava o caos ...
Simples, eram amigos o bastante pra falar sem pensar, pra digitar sem correção ortográfica, pra se expressar sem dó, eram livres, desencanados...
Mas as brincadeiras de sentidos dúbios, plantaram a vontade.
Ela dormiu, sonhou com o sexo, com o beijo, com o gozo.
Ela riu, se culpou bastante e depois não se culpou em nada...
o chuveiro , Norah Jones... testemunhas de um prazer solitário que balbuciava apenas o nome dele.
Mas era segunda feira, ela não podia levar á diante tanto tesão, existiria uma linha tênue entre carinho, amizade , respeito e desejo? não podia definir o que queria, queria beija-lo, mas não queria ...queria tudo com ele, mas não queria nada, queria gemer fincar as unhas no travesseiro ... e por conta disto arrumou as gavetas de lingerie.
Mas tá, era terça feira...ela ousou.
Ele foi além:
- você separa discrição de indiscrição comigo?! eu não separo com você.
Segredo revelado. Desejo ardendo.
Estava tentada.
Com fome
Com sede...
Ela olhou o celular, uma mensagem, uma risada...
ela sabia, poderia deixa-lo entrar...ah poderia.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Para o moço mais bonito ...
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quinta-feira, 8 de março de 2012
Pela luta cor de rosa - Feliz dia INTERNACIONAL DA MULHER!
São negras, pardas, orientais, brancas...
Consideradas o sexo frágil...
Mas fragilidade é o que menos...
Encaixa-se em suas vidas...
Cadê a sua fraqueza...
No momento da gravidez?...
Onde anda sua debilidade...
Quando como uma leoa...
Luta por sua cria?...
Será porque chora!...
Quando sente a falta de carinho...
Ou sua fraqueza é dosada...
Nos momentos em que ela...
Em sua sanidade...
Batalha por seus objetivos...
Cadê a fragilidade!...
Que tantos bradam...
Será que é na insanidade?...
De quando luta por seus direitos...
E não respeitar os preconceitos...
Ou quando num momento de adversidade...
Esquece as divisões...
E procura com palavra amiga...
A força da união...
Tímida talvez...
Mas não frágil...
Hoje século vinte e um...
Continua meiga, carinhosa...
Otimista, política...
Persistente e companheira...
Nunca deixou de ser mãe...
Útero do planeta...
Reverencio vocês...
Mulheres Guerreiras...
Pois coragem é algo...
Pertinente a vocês...
Consideradas o sexo frágil...
Mas fragilidade é o que menos...
Encaixa-se em suas vidas...
Cadê a sua fraqueza...
No momento da gravidez?...
Onde anda sua debilidade...
Quando como uma leoa...
Luta por sua cria?...
Será porque chora!...
Quando sente a falta de carinho...
Ou sua fraqueza é dosada...
Nos momentos em que ela...
Em sua sanidade...
Batalha por seus objetivos...
Cadê a fragilidade!...
Que tantos bradam...
Será que é na insanidade?...
De quando luta por seus direitos...
E não respeitar os preconceitos...
Ou quando num momento de adversidade...
Esquece as divisões...
E procura com palavra amiga...
A força da união...
Tímida talvez...
Mas não frágil...
Hoje século vinte e um...
Continua meiga, carinhosa...
Otimista, política...
Persistente e companheira...
Nunca deixou de ser mãe...
Útero do planeta...
Reverencio vocês...
Mulheres Guerreiras...
Pois coragem é algo...
Pertinente a vocês...
domingo, 4 de março de 2012
Conto do Milagre de ser Mulher.
Olhava-se no espelho, mas não conseguia enxergar o que de verdade era. Os cabelos muito curtos parecia não combinar com o que dizia sua alma. Muito menos as roupas, uma camisa grande com estampas e um calção de jogador de futebol. Era tão esquisito se olhar. Tanto, que evitava os espelhos, melhor ser, sem ver.
Lembrava-se de quando era menor... Parecia, a primeira vista, igual a todos os meninos da rua. Mas mesmo parecendo, sentia-se diferente. Apesar de adorar brincar de bila, de subir em árvores, de peão... Quando brincava sentia-se tão igual. E por que, às vezes, tinha a sensação de estar usando disfarce? Por que não lhe saía da alma essa estranheza? Que escondia de tão profundo? De que se disfarçava? Não se dava conta. Apenas pressentia...
Hoje, ao olhar-se no espelho, sentia um profundo incômodo ao ver sua imagem. Mais do que sempre. E sempre que se sentia assim, lembrava do que sua mãe sempre lhe dizia: é para sua segurança, você ainda vai me agradecer. O mundo é muito perigoso. Não sabia, a sua mãe, que perigoso é não viver é não ser é não se ver. E por amor a sua mãe, cresceu carregando na alma, a culpa de ser o que se é.
Mesmo com toda a culpa, sentia uma necessidade vital de rebelar-se, arrancar aquele disfarce, despir-se do não ser. Percebia que estava chegando a hora. Seu corpo, num gesto de cumplicidade, fez-lhe conhecer um segredo há muito guardado, porém esperado. Sentia pulsar seu sexo, seu sexo tão proibido, tão negado. Agora, num gesto de rebeldia, expulsava todos os ‘nãos’, em forma de sangue. Sangue vermelho, vermelho da paixão, do Cristo feito mulher. Extasiada, arrancou a roupa do corpo, acariciou seu sangue, passou-o por todo o seu corpo. Tocou seu sexo e chorou, chorou... Chorou pelo milagre de se fazer mulher.
E num impulso de vida, correu nua, por toda a casa, até encontrar sua mãe e, vendo o medo em seus olhos, mostrou-lhe as mãos limpas com o sangue, seu sexo e lhe disse com toda a certeza d'alma: Sou mulher, não tá vendo?
A mãe chorou, era verdade , ela era mesmo uma mulher.
Lembrava-se de quando era menor... Parecia, a primeira vista, igual a todos os meninos da rua. Mas mesmo parecendo, sentia-se diferente. Apesar de adorar brincar de bila, de subir em árvores, de peão... Quando brincava sentia-se tão igual. E por que, às vezes, tinha a sensação de estar usando disfarce? Por que não lhe saía da alma essa estranheza? Que escondia de tão profundo? De que se disfarçava? Não se dava conta. Apenas pressentia...
Hoje, ao olhar-se no espelho, sentia um profundo incômodo ao ver sua imagem. Mais do que sempre. E sempre que se sentia assim, lembrava do que sua mãe sempre lhe dizia: é para sua segurança, você ainda vai me agradecer. O mundo é muito perigoso. Não sabia, a sua mãe, que perigoso é não viver é não ser é não se ver. E por amor a sua mãe, cresceu carregando na alma, a culpa de ser o que se é.
Mesmo com toda a culpa, sentia uma necessidade vital de rebelar-se, arrancar aquele disfarce, despir-se do não ser. Percebia que estava chegando a hora. Seu corpo, num gesto de cumplicidade, fez-lhe conhecer um segredo há muito guardado, porém esperado. Sentia pulsar seu sexo, seu sexo tão proibido, tão negado. Agora, num gesto de rebeldia, expulsava todos os ‘nãos’, em forma de sangue. Sangue vermelho, vermelho da paixão, do Cristo feito mulher. Extasiada, arrancou a roupa do corpo, acariciou seu sangue, passou-o por todo o seu corpo. Tocou seu sexo e chorou, chorou... Chorou pelo milagre de se fazer mulher.
E num impulso de vida, correu nua, por toda a casa, até encontrar sua mãe e, vendo o medo em seus olhos, mostrou-lhe as mãos limpas com o sangue, seu sexo e lhe disse com toda a certeza d'alma: Sou mulher, não tá vendo?
A mãe chorou, era verdade , ela era mesmo uma mulher.
E já passou ,
eu não sou mais tão menina, você também não.
E toda minha teoria de amor eterno morreu nos últimos meses.
Aprendi que ser de alguém é bem maior do que o que dizem, e
percebi quão vantajoso pode ser não ser de mais ninguém.
Eu chorei muito, você sabe que não sou de chorar,
não vejo em você o homem da minha vida, não vejo em você um namorado
vejo em você uma doce lembrança de um tempo em que eu acreditava na beleza das paixões,
na veracidade dos sentimentos.
Vejo você exatamente como é, lindo, lindo, lindo como sempre foi...
Eu vejo você, meu Deus, eu vejo você com olhos de quem entende, entende das metades e do inteiro.
Eu entendo quem você é, gosto do que você é.
E claro, gosto do que representou em minha vida e do que hoje representa e afirmo: não somos mais o mesmo.
Essa convicção é tão grande que hoje não te quero pra mim, não quero teu beijo, não quero teu corpo no meu, não quero nada mais do que... o abraço que me fez sorrir sozinha durante meu banho silencioso da madrugada.
Eu sou uma mulher com o coração partido, mas não estou vulnerável, pelo contrário, estou em alerta , não quero mais sentir isso que sinto agora, essa dor latente na alma, de ter que assumir que mais uma vez : não deu.
Mas ainda vejo você... lindo, lindo, lindo como sempre foi...
por isso te faço um pedido,
agora que sei que vai sobrar tempo e espaço pra sofrer,
fica por perto?
me dá aquela seu abraço esperto,
me faz rir de coisas tolas, com aquele humor nosso (humor negro, rápido e rasteiro)
me faz ...me faz o favor de não deixar de existir agora, não suma e venha sem demora...
eu não quero um homem pra chamar de meu,
seja o que vai puxar minha orelha , seja um amigo,seja ainda o que é , e seja o que queira ser...
não quero chorar mais, eu quero rir, tomar vento na cara de madrugada.
Eu quero ter o prazer de vivenciar toda louca experiência , que minha vã consciência jamais me permitiu.
Eu só quero...te ver passar:
lindo, lindo como sempre foi.
Obrigada, por ser uma pessoa digna da minha saudade...
eu não sou mais tão menina, você também não.
E toda minha teoria de amor eterno morreu nos últimos meses.
Aprendi que ser de alguém é bem maior do que o que dizem, e
percebi quão vantajoso pode ser não ser de mais ninguém.
Eu chorei muito, você sabe que não sou de chorar,
não vejo em você o homem da minha vida, não vejo em você um namorado
vejo em você uma doce lembrança de um tempo em que eu acreditava na beleza das paixões,
na veracidade dos sentimentos.
Vejo você exatamente como é, lindo, lindo, lindo como sempre foi...
Eu vejo você, meu Deus, eu vejo você com olhos de quem entende, entende das metades e do inteiro.
Eu entendo quem você é, gosto do que você é.
E claro, gosto do que representou em minha vida e do que hoje representa e afirmo: não somos mais o mesmo.
Essa convicção é tão grande que hoje não te quero pra mim, não quero teu beijo, não quero teu corpo no meu, não quero nada mais do que... o abraço que me fez sorrir sozinha durante meu banho silencioso da madrugada.
Eu sou uma mulher com o coração partido, mas não estou vulnerável, pelo contrário, estou em alerta , não quero mais sentir isso que sinto agora, essa dor latente na alma, de ter que assumir que mais uma vez : não deu.
Mas ainda vejo você... lindo, lindo, lindo como sempre foi...
por isso te faço um pedido,
agora que sei que vai sobrar tempo e espaço pra sofrer,
fica por perto?
me dá aquela seu abraço esperto,
me faz rir de coisas tolas, com aquele humor nosso (humor negro, rápido e rasteiro)
me faz ...me faz o favor de não deixar de existir agora, não suma e venha sem demora...
eu não quero um homem pra chamar de meu,
seja o que vai puxar minha orelha , seja um amigo,seja ainda o que é , e seja o que queira ser...
não quero chorar mais, eu quero rir, tomar vento na cara de madrugada.
Eu quero ter o prazer de vivenciar toda louca experiência , que minha vã consciência jamais me permitiu.
Eu só quero...te ver passar:
lindo, lindo como sempre foi.
Obrigada, por ser uma pessoa digna da minha saudade...
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domingo, 26 de fevereiro de 2012
Do nosso começo e fim e do fim do nosso começo...
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Sentidos
Quero que me tenha
Com os cinco sentidos :
Mãos roçando pele e pelos,
Dedos tateando vales e relevos,
Boca sentindo o gosto de outra boca
De corpo, de sucos inimaginados.
Cheiros doces, acres,
De amor, de paixão.
De suor, de sal, de sol.
Quero que me tenha
Com os cinco sentidos:
E me veja toda nua,
Transparente e bela
Como um cálice
Em que me sorverá
Estou certa de que então
No corpo purificado
Pelo fogo da paixão
Descobrirá o sexto sentido:
O sentido maior do que é amar
Com os cinco sentidos :
Mãos roçando pele e pelos,
Dedos tateando vales e relevos,
Boca sentindo o gosto de outra boca
De corpo, de sucos inimaginados.
Cheiros doces, acres,
De amor, de paixão.
De suor, de sal, de sol.
Quero que me tenha
Com os cinco sentidos:
E me veja toda nua,
Transparente e bela
Como um cálice
Em que me sorverá
Estou certa de que então
No corpo purificado
Pelo fogo da paixão
Descobrirá o sexto sentido:
O sentido maior do que é amar
...A TUA FALTA SÓ FAZ FALTA QUANDO SÓ O QUE FALTA É VOCÊ |
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Sexo santo
Sonhei que a casa estava escura, ali só eu e você. Sentados no sofá a conversar sobre o passado que nos comove, os personagens que tanto admiramos, falando e falando como sempre acontecia. Na mesa alguns doces e a música que colocava para embalar. Música agitada, de forte batida, que falava de se apaixonar, foi quando você a cantou que olhei em seus olhos e tudo mudou.
Foi a ignição de uma estrela, o explodir de uma bomba, não sei explicar. Apenas sei que de repente sentei em seu colo, toquei sua boca com a minha e tudo que queria era sentir seu gosto. Os beijos escorriam por sue rosto, o sabor da pele era intenso, o calor crescia, imenso. Queria mais, tudo aquilo que não tinha há tempos queria conter em segundos, atirar-me sobre você e sorver cada sensação.
Os beijos eram acompanhados pelo toque, toque que despia, sentia e provocava. Toque gentil e forte, rude e suave, que explorava todo o corpo seu. Você agora me pertencia, entregue a tal agonia, que sequer compreendia o que sussurrava. Apenas continuava com sofreguidão em minha exploração daquele corpo que tanto desejara.
E tal era a energia que emanava de você, que precisei me despir, para poder suportar sem perecer. E agora eram nossas peles que se tocavam deslizando uma na outra, roçando, molhando e sendo molhada. E rolamos ali no chão, sem limites ou inibição, às vezes eu sobre você, outras você sobre mim. E era um misturar de perfumes, sabores e tocar, que já não existia mais tempo nem lugar.
E quando você apoderou-se totalmente de mim. Entrando devagar, como que querendo perceber no olhar o que provocava. Entreguei o pouco que me restava de sanidade e razão e fiquei totalmente entregue às urgências do tesão.
E os movimentos eram intensos, a exploração sem sentido, apenas um no lugar de dois. E quando tudo parecia terminado, imaginei você esgotado, você me toma de novo, transporta e invade e deixa aquele gosto inexplicável de novo e de novo.
Eu acordo molhada, banhada em suor e lágrimas. Suor de tudo que senti, lágrimas por você não estar ali. Mas você sabe como sou, mesmo depois do despertar, mesmo na realidade da ausência, ainda tinha um sorriso nos lábios, o gosto na boca e a certeza que tudo aquilo aconteceria de novo.
Foi a ignição de uma estrela, o explodir de uma bomba, não sei explicar. Apenas sei que de repente sentei em seu colo, toquei sua boca com a minha e tudo que queria era sentir seu gosto. Os beijos escorriam por sue rosto, o sabor da pele era intenso, o calor crescia, imenso. Queria mais, tudo aquilo que não tinha há tempos queria conter em segundos, atirar-me sobre você e sorver cada sensação.
Os beijos eram acompanhados pelo toque, toque que despia, sentia e provocava. Toque gentil e forte, rude e suave, que explorava todo o corpo seu. Você agora me pertencia, entregue a tal agonia, que sequer compreendia o que sussurrava. Apenas continuava com sofreguidão em minha exploração daquele corpo que tanto desejara.
E tal era a energia que emanava de você, que precisei me despir, para poder suportar sem perecer. E agora eram nossas peles que se tocavam deslizando uma na outra, roçando, molhando e sendo molhada. E rolamos ali no chão, sem limites ou inibição, às vezes eu sobre você, outras você sobre mim. E era um misturar de perfumes, sabores e tocar, que já não existia mais tempo nem lugar.
E quando você apoderou-se totalmente de mim. Entrando devagar, como que querendo perceber no olhar o que provocava. Entreguei o pouco que me restava de sanidade e razão e fiquei totalmente entregue às urgências do tesão.
E os movimentos eram intensos, a exploração sem sentido, apenas um no lugar de dois. E quando tudo parecia terminado, imaginei você esgotado, você me toma de novo, transporta e invade e deixa aquele gosto inexplicável de novo e de novo.
Eu acordo molhada, banhada em suor e lágrimas. Suor de tudo que senti, lágrimas por você não estar ali. Mas você sabe como sou, mesmo depois do despertar, mesmo na realidade da ausência, ainda tinha um sorriso nos lábios, o gosto na boca e a certeza que tudo aquilo aconteceria de novo.
E não existira culpa, não existira nada...apenas saudades, apenas vontade, apenas...sexo santo de nós dois.
Felinos
Eu tigressa tão arisca,
Encontrei-te em meu caminho,
Não lutei nem resisti,
Me entreguei todinha à ti ...
Tuas garras me prenderam,
Tão feroz, tão faminto,
Num desarvorado anseio,
Mordendo e sugando-me o seio ...
E, sem querer,quase sem intenção...
Em densas ondas de coragem !
O calor do teu corpo,
O ardor dos teus beijos,
No capinzal, no tapete ...
No sofá, na cama, na rede ...
Em constante movimento,
AH ! MEU TIGRE ! ME DOMASTE !
Teu olhar me eletrizando,
Teu querer me deslumbrando,
Como um gigante poderoso,
Me explodias em gozo ...
Tornei-me a tigressa ,
Meu Tigre !
Hoje, desejo e saudade me consomem ...
Mas eu sei : Encontrar-te-ei
brevemente, em um momento qualquer,
e serei tua novamente,
sem nem vacilar sequer !
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Amélia
" Amélia não tinha a maior vaidade, Amélia que era mulher de verdade..." (Mario Lago)
Ah sim, claro, claro...passar uma camisa é um ato de amor. Gola, manga, bolso, frente, trás, olha a dobra...
Aí a senhora distinta lava a camisa, perfuma, passa muito direitinho pra deixar o homem amado muito apresentável... E ele usa a camisa pra impressionar a amante...Amélia que era...ahã, sei...senta lá Cláudia!
- Hora de cair na Real queridinha... |
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Para nunca mais
Venha me entorpecer,
Enuviar-me os pensamentos
Cantar-me suave
As notas líricas do desejo.
Tocarei teu corpo com o meu,
Me perderei em teus cabelos macio
Em seus olhos turvos de mistérios...
E me entregarei
Suas mãos grandes
Simplesmente me dominarão
Como hábil caçador
Teu corpo suave confundir-se-á com o meu
Teu cheiro me acalmará.
Serei tua com toda alegria
Libertando-me das amarras do medo
Para te fazer feliz...
Para sentir contigo, os prazeres proibidos
O deleite sensual da carne
E o frescor de uma noite augusta
Que será um dia
Para nunca mais voltar.
Enuviar-me os pensamentos
Cantar-me suave
As notas líricas do desejo.
Tocarei teu corpo com o meu,
Me perderei em teus cabelos macio
Em seus olhos turvos de mistérios...
E me entregarei
Suas mãos grandes
Simplesmente me dominarão
Como hábil caçador
Teu corpo suave confundir-se-á com o meu
Teu cheiro me acalmará.
Serei tua com toda alegria
Libertando-me das amarras do medo
Para te fazer feliz...
Para sentir contigo, os prazeres proibidos
O deleite sensual da carne
E o frescor de uma noite augusta
Que será um dia
Para nunca mais voltar.
Que seja quente...e gostoso enquanto durar.
Faça
...Faça , rápido...venha e faça!
Tire suas roupas, elas parecem fogo. Fogo que envolve e esconde. Tire-as. Deixe sua nudez prevalecer. Só ela tem lugar nesse espaço quente, ardente, incandescente. Tire, sem vergonha, sem medo. A lua banha seu corpo, está aqui, está em nossa cama dispersando energia, acolhendo o sonho.Venha, deixe tudo de lado. Faça amor comigo, faça guerra comigo. Me envolva, role nessa maciez. Sinta tudo que tenho e me deixe sentir você. Seu corpo cresce, como a lua lá fora. Vamos, fale comigo, faça sacanagem comigo.
Liberte-se! |
Vamos nos misturar por toda noite. Como o rio se mistura com o mar quando se encontram. Vamos, faça forte , fode comigo. Não descanse, não pare, não há tempo para pensar é só sentir. A morte se aproxima. Essa é nossa última noite. Venha, faça isso comigo.
Não se limite, não se proíba nada. Enrosque-se em mim como serpente. Envolva todo meu ser. Venha faça com força. Me possua e destrua. Fale comigo. Palavras nuas, cruas, doces e maduras. Fale comigo sem limites. Entregue sua alma e corpo. Me leve para outro lugar. Não estamos mais aqui. Nada existe mais, tempo, espaço... nada.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Cetim
Deusa da aurora
Qual estrela patética
Reflete em espelho
Insaciável
Abrasa o peito ...
Apelo ardente devora
Percorre veias cálidas
Queima lábios sedentos
Desnuda silhueta
Revela belas curvas
Delirantes ...
Desvenda envolvente
Transparência
Com esvoaçante tecido
Quase inexistente
Cobrindo corpo solto
Abandonado ao êxtase
Veste, despe e reveste,
Túrgida carne
Que a pele alva e sedosa
Encobre
Trêmula...
Faminta...
Mulher feita ... Perfeita !
Banhada em desejos
Entre risos
Silenciosa gargalhada
Sem som
Palavras sem voz
Em garganta
O mudo grito
Sussurra perdido
Na noite
Sem você...
Só eu, com meu delírio.
domingo, 29 de janeiro de 2012
Épico
Reine em mim, usufrua do teu reino - meu corpo,
faça-me tua escrava,que conheces profundamente,Seja meu senhor, absoluto ...
Serei tua, pura e impura mulher.
A luxúria do querer-te e fazer-te a fonte das emoções
faça-me tua escrava,que conheces profundamente,Seja meu senhor, absoluto ...
Serei tua, pura e impura mulher.
A luxúria do querer-te e fazer-te a fonte das emoções
do meu amor
paz, plenitude da realização,
o gosto do cheiro e a visão do tato
junto, amálgama de corpos,
vibram agasalhados nossas bocas e sexos ...
Eis os amantes ! perfumes, gozos e tremores
quietude do amor...
perdendo-me nos recantos do teu corpo,
molharei a boca na tua, ajudarei no caminho,
como guardiã fiel do prazer...
Terei prazer com teu prazer,
Esfregarei meus seios em tuas costas, de bicos em prumo,
clamantes de tua boca
farei gancho em teu corpo, cavalgar-te-ei em pêlo,
farei angulo de minhas pernas, para receber-te,
com profundidade e querer,
por opção de ter-te,para depois ser senhora de teu momento
a imagem além da consciência
a ação além da imagem,
excitando mais ainda a excitação...
Línguas entrelaçadas, falando como no prolongamento
de êxtase,
nossas almas tocam-se, masturbam-se
Deuses do prazer.
paz, plenitude da realização,
o gosto do cheiro e a visão do tato
junto, amálgama de corpos,
vibram agasalhados nossas bocas e sexos ...
Eis os amantes ! perfumes, gozos e tremores
quietude do amor...
perdendo-me nos recantos do teu corpo,
molharei a boca na tua, ajudarei no caminho,
como guardiã fiel do prazer...
Terei prazer com teu prazer,
Esfregarei meus seios em tuas costas, de bicos em prumo,
clamantes de tua boca
farei gancho em teu corpo, cavalgar-te-ei em pêlo,
farei angulo de minhas pernas, para receber-te,
com profundidade e querer,
por opção de ter-te,para depois ser senhora de teu momento
a imagem além da consciência
a ação além da imagem,
excitando mais ainda a excitação...
Línguas entrelaçadas, falando como no prolongamento
de êxtase,
nossas almas tocam-se, masturbam-se
Deuses do prazer.
for you, R.
domingo, 1 de janeiro de 2012
Deliciosamente Perigosa
Estava ali ...a segurar meus babados
meus laços
do meu vestido de chita.
e o inesperado aconteceu :
saístes das sombras fascinante,
exalavas um cheiro maravilhoso,
cativante.
Então tu me tocaste,
e como animal me olhaste,
como fascinante predadora destemida,
eu presa fácil escolhida.
a estratégia da fêmea dominava.
Atônita, estática, indefesa,
fiquei surpresa, acuada.
Parada esperei a hora de ser devorada,
sensualmente a felina predadora,
envolve-me, meu corpo devorou,
saciando a sua fome de amor.
saístes das sombras fascinante,
exalavas um cheiro maravilhoso,
cativante.
Então tu me tocaste,
e como animal me olhaste,
como fascinante predadora destemida,
eu presa fácil escolhida.
a estratégia da fêmea dominava.
Atônita, estática, indefesa,
fiquei surpresa, acuada.
Parada esperei a hora de ser devorada,
sensualmente a felina predadora,
envolve-me, meu corpo devorou,
saciando a sua fome de amor.
Eu inocentemente já sabia,
que a fera mais madura, astuta
me consumia,
me conduzia,
me doutrinaria...
E como todo felino saciado,
abandonou a presa e partiu,
e calmamente se deitou no leito
e dormiu.
E como todo felino saciado,
abandonou a presa e partiu,
e calmamente se deitou no leito
e dormiu.
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